A segurança no varejo é uma preocupação constante para lojistas de todos os setores. Assim como proteger o ambiente contra furtos e roubos é importante para proteger o patrimônio, oferecer um ambiente seguro é essencial para manter a confiança dos consumidores.

Neste artigo, apresentamos alguns conceitos sobre segurança em lojas, por que investir nela é crucial e quais são as principais tecnologias que podem ser implementadas para melhorar a segurança em supermercados, home centers, farmácias e outros segmentos.

O que é segurança no varejo?

Quando falamos de segurança no varejo, relacionamos diretamente a segurança patrimonial, ou seja, especialmente roubos, furtos e fraudes, que é o foco deste artigo. Porém, vale ressaltar que o conceito de segurança quando aplicado ao varejo é mais abrangente, envolvendo outros riscos tais como, acidentes de forma geral e segurança alimentar, tópicos igualmente abrangentes e complexos.

Com este recorte em mente, podemos afirmar que garantir a segurança no varejo demanda a implementação de medidas e tecnologias para proteger produtos, funcionários e consumidores contra a ação criminosa. Isso inclui desde a prevenção de furtos de mercadorias até a vigilância do ambiente e dos processos operacionais.

Por que investir em segurança no varejo?

O investimento em segurança está diretamente ligado à redução das perdas, tem impacto direto nos resultados da rede. A falta de segurança oferece também um alto risco à imagem da marca e à preferência dos clientes, além dos impactos indiretos na gestão por inconsistências de estoque ou turn over de funcionários, por exemplo.

Um outro aspecto importante deve ser analisado:  as tecnologias utilizadas para a segurança no varejo podem servir como ferramentas importantes para gestão de outras áreas como comercial, marketing, operações e outros.

Para exemplificar esta ideia, imagine que as câmeras CFTV das lojas, anteriormente voltadas somente para segurança, já estão sendo utilizadas para analisar padrões de comportamento do consumidor nas lojas, com métricas e indicadores que fornecem subsídios para estratégias de vendas.

Portanto, não é exagero afirmar que a aplicação de recursos em tecnologia para segurança é fundamental para a sustentabilidade do negócio e pode constituir um diferencial competitivo quando compartilhado com outros setores.

Quais as principais tecnologias para segurança no varejo?

Há uma variedade de soluções tecnológicas para ajudar os varejistas a garantirem a segurança em suas operações. Listamos aqui algumas das principais tecnologias desenvolvidas pela Inwave, com base em IoT e inteligência, ou seja, soluções que vão além da segurança: equipamentos conectados à internet, fornecendo dados para a gestão do varejo.

Sistemas antifurtos EAS:

• Objetivo: redução de furtos de itens PAR (Produtos de Alto Risco) e inibição de furtos de todas as mercadorias da loja.  

• Como funciona: antenas ou sensores antifurtos são posicionados nas entradas das lojas. Quando um produto protegido (com etiqueta ativa) passa entre as antenas, um alarme é emitido. O EAS inteligente permite ainda a gestão online dos equipamentos instalados, com dados da operação e integração com outras tecnologias.


Monitoramento de frente de caixa:

• Objetivo: redução de perdas por erros, fraudes ou conluios nas operações de frente de caixa, além de agilizar o atendimento com a fiscalização remota e otimizar os processos.

• Como funciona: Através da Plataforma Inwave Darwin, os dados dos cupons de compra são integrados com o áudio e o vídeo das operações, permitindo acompanhamento em tempo real e auditoria através de filtros e alertas inteligentes. Além disso, com acesso rápido às imagens, áudio e dados do cupom a Central de Inteligência pode realizar as validações de operação (cancelamento de item, cancelamento de cupom, consulta de preço) através dos agentes de Fiscal Remoto, em poucos segundos.


Exposição inteligente de eletrônicos:

• Objetivo:  exposição segura de eletrônicos como smartphones e tablets, sem prejudicar a interação dos clientes, mantendo os aparelhos disponíveis para manuseio e com a bateria carregada.

• Como funciona: displays eletrônicos ou mecânicos compõem uma mesa de exposição mobile com segurança física contra furtos, ao mesmo tempo em que um software instalado nos equipamentos em exposição adiciona uma camada de segurança digital, com gestão online, além de transformar cada dispositivo em um veículo de mídia (confira este artigo sobre ‘retail media’ para saber mais).


Videomonitoramento (CFTV):

• Objetivo: acessar imagens das lojas de forma remota para auditoria de eventos e acompanhamento atitudes suspeitas.

• Como funciona: é baseado em uma rede de câmeras que capturam e transmitem imagens em tempo real para monitores de vigilância, enquanto sistemas de armazenamento registram os vídeos para verificação posterior.


Sistemas inteligentes baseados em imagens:

O sistema de CFTV (Circuito Fechado de Televisão) é uma das ferramentas mais usadas para segurança no varejo. Tradicionalmente, este é um dos primeiros recursos procurados pelo varejista. Atualmente, novas tecnologias utilizam as câmeras e gravadores CFTV, integrando sistemas de análise de dados para gestão de processos como Controle de Operações, Auditoria de pesagem, Auditoria de áreas controladas e outros


Monitoramento de alarme e outros recursos de segurança eletrônica:

Existem diversas soluções de segurança eletrônica voltadas para a proteção contra invasões ou acesso à áreas sensíveis como: alarme de intrusão, controle de acesso, proteção perimetral e etc.

Estratégias para segurança no varejo

Quando falamos de segurança e prevenção de perdas no varejo, vale lembrar que a tecnologia sozinha não consegue atingir o objetivo plenamente. Sempre repetimos que é preciso atuar em três pilares: pessoas, processos e tecnologia. Desta forma, contar com apoio de profissionais especializados para traçar estratégias, elencar as tecnologias mais adequadas a cada cenário, revisar processos e acompanhar a aplicação das soluções instaladas é fundamental para o sucesso do projeto de segurança no varejo.