O varejo da Europa fez a lição de casa e deu uma virada que surpreendeu. A conclusão é de Julio Takano, sócio da Varejo 180, que acaba de fazer uma incursão por países como França, Alemanha e Portugal. A transformação digital em pontos de vendas e a reinvenção de grandes marcas como Lancôme, Lacoste, Ikea e H&M são destaques desse bate-papo.
Durante a pandemia, grandes marcas europeias investiram em tecnologia e experiências imersivas em suas lojas. Júlio Takano destaca que a transformação digital está se tornando uma parte essencial do ponto de venda, com marcas implementando soluções tecnológicas inovadoras.
Um outro ponto interessante é a economia circular e o mercado de segunda mão, que estão crescendo na Europa. A economia circular é vista como uma oportunidade de negócio, com marcas como a H&M oferecendo roupas para aluguel, incentivando os consumidores a experimentar novos estilos sem a necessidade de comprar.
Outra tendência observada é a convergência de departamentos dentro das empresas de varejo. Os departamentos de marketing, operações, compras e produtos estão trabalhando juntos para oferecer uma experiência mais integrada aos consumidores.
“As marcas estão se esforçando para criar ecossistemas de parceiros e especialistas que podem ajudar a melhorar a experiência do cliente.”
Outra mudança notável é a adaptação de grandes marcas para o varejo de vizinhança, com lojas menores que atendem às necessidades locais. Essas lojas podem ser encontradas em áreas urbanas anteriormente subutilizadas, preenchendo espaços e proporcionando uma experiência única aos consumidores.
A Europa agora está na vanguarda das inovações no varejo e vale a pena conhecer as novas práticas e modelos de loja que estão sendo adotados no continente.