Recentemente, tive a oportunidade de contribuir para um artigo da minha amiga Fátima Fernandes para o portal “Diário do Comércio” e, durante esse processo, refleti sobre um tema que tem sido amplamente discutido no varejo: o self-checkout. A questão que muitos varejistas me fazem é: vale a pena investir nessa tecnologia no Brasil? A resposta, como em muitas outras decisões de negócio, depende de vários fatores, mas o ponto central é como essa ferramenta pode ser usada de forma eficaz.

O que podemos aprender com o cenário dos EUA?

Nos Estados Unidos, os terminais de self-checkout foram introduzidos há décadas e estão amplamente difundidos, principalmente no segmento de supermercados. Em algumas lojas, o número de terminais chega a ser quatro ou cinco vezes maior que o de caixas tradicionais. Essa massiva adoção trouxe benefícios claros, como agilidade e conveniência para o consumidor, mas também levantou questões relacionadas às perdas no varejo.

Nos últimos anos, observamos um aumento nas perdas totais no varejo norte-americano, o que inclui o uso de self-checkouts. Contudo, é importante destacar que não existem evidências concretas de que as perdas nesses terminais sejam maiores do que nos caixas tradicionais. O que realmente faz a diferença não é o tipo de terminal utilizado, mas sim a forma como a operação é monitorada e supervisionada.

A tecnologia aliada ao treinamento e fiscalização adequada são a chave para o sucesso

O sucesso do self-checkout no varejo está diretamente ligado ao uso de tecnologias adequadas para monitorar e supervisionar a operação. A adoção de terminais de autopagamento não elimina a necessidade de fiscalização, mas promove uma redução significativa no número de operadores e fiscais, o que impacta positivamente na experiência de compra do consumidor e ainda reduz custos para o negócio. Entretanto, para mitigar fraudes, furtos e erros operacionais, é essencial investir em tecnologias que ofereçam suporte a esses processos.

Na Inwave, temos percebido que, quando o varejista combina o self-checkout com tecnologias de monitoramento remoto, como o módulo self-checkout da plataforma Darwin, ele não só otimiza a operação, mas também reduz perdas e aumenta a satisfação do cliente. A supervisão, tanto dos caixas tradicionais quanto dos self-checkouts, continua sendo crucial, e isso pode ser feito de maneira muito mais eficiente com o uso de ferramentas tecnológicas.

O fator humano: onde estão as vulnerabilidades do self-checkout?

Um dos maiores desafios para o varejo, tanto no Brasil quanto nos EUA, é o fator humano. Seja nos caixas tradicionais ou nos terminais de autopagamento, o erro humano ou a intenção de fraude sempre serão riscos presentes. O que precisa ser feito é minimizar essas vulnerabilidades por meio de sistemas de monitoramento avançados, que garantam que as transações sejam realizadas corretamente.

A Inwave oferece soluções que não só protegem o varejista contra essas vulnerabilidades, mas também melhoram a experiência do cliente no ponto de venda. Ao integrar o self-checkout com a plataforma Darwin, o varejista tem a tranquilidade de que seus terminais estão sendo monitorados em tempo real, garantindo maior controle sobre as transações e minimizando as perdas. Por outro lado, as antenas antifurtos EAS podem ser instaladas na área reservada aos self-checkouts, oferecendo uma camada extra de verificação e inibição dos furtos.

Por que vale a pena investir em self-checkout no Brasil?

A adoção de self-checkouts no Brasil está crescendo, e varejistas que se antecipam nessa tendência podem colher benefícios significativos. O self-checkout, quando bem gerido e monitorado, proporciona uma experiência de compra mais rápida e eficiente para os consumidores, além de otimizar o uso da equipe de loja. Para aqueles que estão preocupados com as perdas, é importante lembrar que o sucesso do self-checkout está diretamente ligado à implementação de uma estratégia tecnológica sólida.

                                 

Tecnologia de suporte remoto no self-checkout: como funciona?

Entendemos que contar com supervisão e controle das operações no self-checkout é determinante para o sucesso da operação e experiência dos clientes. A boa notícia é que a tecnologia pode ajudar, garantindo supervisão em tempo real, além de comunicação instantânea.

Veja como funciona o a aplicação da Plataforma Inwave Darwin para self checkout:


• Comunicação instantânea via chat no terminal de self-checkout, para apoio aos usuários;

• Acompanhamento remoto em tempo real, com acesso a imagens, áudio e dados do cupom de compra;

• Validação remota das operações de exceção como cancelamento de item ou consulta de preço;

• Alertas em tempo real (para os operadores remotos ou para equipe de loja) em casos de não registro de produtos e outras divergências de processos;

• Indicadores da operação como subsídio para melhoria contínua da operação;

• Integração com o sistema antifurto, garantindo que as etiquetas antifurto só sejam desativadas após o registro correto dos itens.

Em resumo, SIM, vale a pena investir em self-checkout no Brasil. Agora, mais do que nunca, o varejo brasileiro está preparado para adotar soluções como o self-checkout, especialmente quando combinado com tecnologias de monitoramento remoto e geração de dados para uma gestão mais inteligente.